Uma das Musas Esparsas, a sempre querida Sheila Nunes, digna e merecedora deste soneto:
SHEILA NUNES
CASTA RAINHA
Tez âmbar de pelúcia gaia, quais
as mais exuberantes cabrochas;
tu tens o fogo para a minha tocha,
Nesse subjogo posto nas venais.
Riso largo, sincero nos postais,
que estancas qual inerte, ereta rocha;
e o coração dos homens atochas,
com o teu remelexo que é demais!
Teu cerne opiparo é um vislumbre,
e não há aquele que não se deslumbre,
com a tua beleza, oh, Casta Rainha.
Quem me dera se em vez do teu príncipe
encantado, esse do teu amor participe,
tu fosses minha, eternamente minha!
Miguel de Souza
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