A EXISTÊNCIA
Ando a esmo pela estrada da vida,
Juntando os cacos da existência morta!
Que um dia, veio ávida, à minha porta,
E a esta matéria ofereceu guarida!
Hoje, a quimera toda combalida,
Jaz fúnebre no nicho dessa horta!
E a minha vida toda se transporta,
A uma nova existência, uma outra vida!
Sem perder a aparência d'antanho,
Sinto-me solto, leve, quiçá estranho,
E recupero a arcada dentária!
O tempo inerte, estagnou-se na mente,
Não se envelhece mais! E de repente,
Continua-se com a mesma faixa-etária!
Juntando os cacos da existência morta!
Que um dia, veio ávida, à minha porta,
E a esta matéria ofereceu guarida!
Hoje, a quimera toda combalida,
Jaz fúnebre no nicho dessa horta!
E a minha vida toda se transporta,
A uma nova existência, uma outra vida!
Sem perder a aparência d'antanho,
Sinto-me solto, leve, quiçá estranho,
E recupero a arcada dentária!
O tempo inerte, estagnou-se na mente,
Não se envelhece mais! E de repente,
Continua-se com a mesma faixa-etária!
Miguel de Souza
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