Lembro de tantas
personagens, tantas!
Que preencheram minha
doce infância...
Não se perderam em meio à
distância,
E, revisitam-me minha
mente... Oh, quantas!
O “Patarrão:” – Êta velho
sacripantas!
Morava de aluguel em uma
estância,
Sobressaia-se em meio à
concamitância
Daqueles que afrontavam sua santa
Paciência por causa dessa
alcunha!
Aí, ninguém, ao menos,
supunha
Das loucuras de que ele
era capaz:
Certa feita, correu atrás
de mim,
Como um habilidoso
espadachim,
Culpando-me por ser um
tanto falaz.
Miguel de Souza
Nenhum comentário:
Postar um comentário