há uma mancha,
uma nódoa
criada por quem não tem
a responsabilidade de
manter o conceito
dessa palavra.
tão sublime...
tão acima do comportamento rídiculo
de quem pensa sê-lo!
tornou-se pejorativa
essa palavra.
tão usual a muitos
a se deleitarem sobre a sombra
fresca daqueles que se tornaram grandes
por terem dado o devido valor
a essa palavra.
é preciso resgatar tal valor,
limpar essa mancha,
retirar toda a nódoa,
cicatrizar a enfermidade
para, enfim, poder dizê-la
em alto e bom som sem o
vexame daqueles que teimam
em ser sem sê-lo.
Miguel de Souza
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