SAMUEL, UM BROTHER DE SEMPRE.
Toda vez que encontro com o Samuel o
papo flui que esquecemos até da hora. Ele trabalha como vigia num material de
construção aqui perto de casa. Goleiro nas horas vagas, um artista plástico de
mão cheia é o cara.
Certa ocasião ele me encomendou um poema
para uma determinada garota. Disse-me algumas características dela e perguntou
se seria possível sua composição. Respondi a ele o que sempre digo quando me
pedem um poema. Que não daria certeza! Mas que iria tentar, enfim... Madurei as
ideias e aconteceu o poema. Eu disse:
Tem um “quê” de mistério
Incrível que me fascina!
Não traz o rosto sério
Nesse corpo de menina
Talvez por ser álacre
E nem um pouco soturna
A vida não abriu o lacre
Das borrascas noturnas
Ainda! Por isso esse ar
De tanta felicidade! Essa
Imensa sede de amar! E
Forte a personalidade!
Não sei o que o Samuel fez com esse
poema. Só sei que gostei do poema que fiz para uma musa desconhecida, embora
seja a pretendente do meu amigo. Mas ela não precisa saber, vai!
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