sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

MOTE E GLOSA

Mote:

Um café com pão quente às cinco e meia,
deixa a casa cheirando a poesia.

Glosa:

Quando a sombra do sol sai da campina
e o tecido da nuvem muda a cor
o alpendre recebe o morador
regressando da luta campesina.
Entre os ecos da casa sem cortina
corre um grito chamando por Maria
e da cozinha pra sala, a boca esfria
o mormaço da xícara quase cheia.
E um café com pão quente às cinco e meia
deixa a casa cheirando a poesia.

Mote de Dedé Monteiro.
Glosa de Mariana Teles.

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