PROGRAMAÇÃO BLOOMSDAY
20 h - Ulysses
Performance Joyciana - Leitura de Ulysses
por Jorge Bandeira
Performance Nonsense
Grupo Metaphora
Sarau
Musical Lira da Madrugada
Mauri MRQ e Zemaria Pinto
Poetas do CLAM
Gracinete Felinto
Eylan Lins
Miguel de Souza
Convidado Especial
Celestino Neto
Literatura de Cordel
Edivan Rafael
Zémaria

Suas primeiras experiências literárias são conservadoras, marcadas pela influência do realismo de Ibsen e pelos simbolistas. É o caso dos poemas em "Música de Câmara" em 1907, seu primeiro livro. Em 1914, publica a "Coletânea de Contos Dublinenses" e, em 1916, "Retrato do Artista Quando Jovem", reminiscências de sua infância e adolescência em Dublin.
Em 1922, publica "Ulisses", cuja história passa-se em um único dia, 16 de junho de 1904, em Dublin. Seus personagens Stephen Dedalus, Leopold Bloom e Molly Bloom, enfrentam situações correspondentes aos episódios da Odisséia, de Homero. Nessa obra, Joyce reinventa a linguagem e a sintaxe. Radicaliza a linguagem narrativa, explorando processos de associação de imagens e recursos verbais, paródias estilísticas e o fluxo da consciência. Também incorpora teorias da psicanálise freudiana sobre o comportamento sexual. O livro é proibido no Reino Unido e nos Estados Unidos, onde só é liberado em 1936.
Joyce sofre seguidas cirurgias em razão de problemas na visão. Sua última obra é "Finnegans Wake" (1939), Na qual leva às últimas consequências as inovações estéticas e linguísticas apresentadas em Ulisses. Morre no dia 13 de janeiro de 1941, em Zurique.
nonsense
para Jorge Bandeira
... a intuição
mágica
do artista
sob a luz da criação
entre o lúcido clown
e o lúdico mágico das artes
entre o ritmo do Sigur
e o cine control
entre o texto do Beckett
e o contexto do Kafka
entre o sânscrito do Ramayama
e o uivo do Ginsberg
entre os cantos do Lautréamont
e os do Drummond
entre as flores do Baudelaire
e o ulisses do Joyce
entre o blue jeans
e o naturalmente nu
entre o muito pouco
e a plenitude do instante
entre a astronave dos livros
e o teatro dos livres
entre o absurdo da vida
e o óbvio ululante da morte
todos nós
...entretanto...
entreatos
a iluminante e luminosa
arte de ser Sendo...
Nelson Castro
Lisonjeado com uma pequena pérola que Jorge Bandeira dedicou a mim neste dia do Bloom. Obrigado irmão!!
Bloomsday. 16. junho. 2015. Manaus
Este poeta
tem algo de útil
na sua figura de
Quixote. De sonho
e de delírio.
Não causa amargor
nesta tua caligrafia
do amor letrado.
Jorge Bandeira
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