Para meu Pai
São tantos os poemas meu querido...
E esta data de novo me comove!
Eu, que dentre os teus nove, sou o nono
filho que nasceu nesses tempos idos.
Hoje, olho para trás, e comovido,
reminiscente e num desaprovo,
por deixares tão cedo o teu povo...
E com o rosto em prantos revestido,
celebro-te com mais este soneto,
que faço em tua homenagem, Pai.
E já são tantos os que tenho feito!
E de fazê-los, de compô-los com estro,
tal qual a sutileza de um haicai,
daquele que maneja o verso-destro.
Miguel de Souza
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