Para Lívia
Abro um parênteses na minha vida,
para falar de uma nobre verdade
num soneto... E, com que felicidade,
pelo axioma que tu trazes, querida!
Por essa imediata sinceridade,
sem pausa, sem resposta fingida;
é que mereces nesta luta renhida,
este soneto pela minha amizade.
Inda ecoa, ao meu ouvido, tua voz:
a maior prova da amizade entre nós.
Tuas belas mensagens, minha diva,
São para mim poemas de amor,
Nesse avir nosso, de palavra, cor.
E que nossa amizade sobreviva!
Miguel de Souza
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