sábado, 11 de janeiro de 2020

A CARONCHINHA


  Há, também, nos escrínios da memória
  Desse homem, até então, feliz garoto!
  Sem saliência, maldade, não maroto...
  Essa figura estapafúrdia, simplória!

  A personagem pública e notória
  Da minha juventude - trajes rotos!-
  A razão do meu medo de garoto
  Que fez parte (in) direta dessa história!

 Caronchinha, essa louca de pedra!
  Ainda hoje meu coração medra,
  Só de pensar nessa figura a esmo.

  Quando passava, à toa, pela rua,
  Imitando o comportamento da lua,
  Rindo de todo mundo e de si mesmo.









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