Há, também, nos escrínios da memória
Desse homem, até então, feliz garoto!
Sem saliência, maldade, não maroto...
Essa figura estapafúrdia, simplória!
A personagem pública e notória
Da minha juventude - trajes rotos!-
A razão do meu medo de garoto
Que fez parte (in) direta dessa história!
Caronchinha, essa louca de pedra!
Ainda hoje meu coração medra,
Só de pensar nessa figura a esmo.
Quando passava, à toa, pela rua,
Imitando o comportamento da lua,
Rindo de todo mundo e de si mesmo.
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