Da história de Luzia, a Santa,
Segundo nos informa a igreja,
Houve uma grande peleja,
Que muita gente ainda canta:
A um jovem daquela corte.
Mas este não tivera sorte,
Pois foram atitudes vãs...
Este não era bem seu sonho,
E a mãe tornara-se madrasta!
Seu sonho era morrer casta,
E por isto adiou o matrimônio.
Tendo sua mãe acometida
De hemorragia. Grave doença;
Era dura sua sentença,
Pelos meandros dessa vida.
Conseguiu convencê-la a ir,
Conseguiu convencê-la a ir,
Em peregrinação ao túmulo
De Santa Ágata, pelo acúmulo
Da doença a persegui-la!
Sua mãe voltou curada
Daquela terrível doença;
E como maior recompensa,
Permitiu que a filha amada,
Se mantivesse casta, virgem.
E que também dividisse
Tudo aquilo que possuíse,
Sua riqueza de origem.
Entretanto, o ex-noivo com ira,
Foi o pivô da denúncia;
Por causa daquela renúncia,
O casamento não saíra.
A jovem foi a julgamento.
Como queria morrer casta,
O imperador deu um basta!
E, naquele fatídico momento,
Mandou-A ao prostíbulo,
Para ser servida aos homens.
Mas, não há quem na vida a dome,
E ali mesmo foi seu patíbulo.
Luzia sem mover um dedo.
Ninguém conseguiu movê-la!
Aos olhos da matula ao vê-la,
A jovem na terra em degredo.
Resina e azeite ferventes,
Foram jogados pelos carrascos.
Atitude que me causa asco,
De toda essa pobre gente!
Luzia por graça dos céus,
Luzia por graça dos céus,
Continuava viva, sem mácula,
Brilhante como uma fácula,
Pela vontade de Deus.
Mas um golpe desferido
De espada em sua garganta
Tirou a vida Sacrossanta,
Num momento comovido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário