Onde sacro e profano se misturam!
Putas velhas, com cânticos, aturam
A má vontade de quem sempre passa!
É, na velha cidade, mancha, jaça;
Feito nódoas em roupas que perduram...
Feito pregos em tábuas que perfuram...
É, na velha cidade, sina baça!
Qual o tempo que lentamente urge,
O convite ao desejo sempre surge,
Ali, bem próximo ao chafariz...
Enquanto hinos são entoados na igreja,
O convite ao pecado vem, craveja
No meu peito, na Praça da Matriz!
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