quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

PINGUE-PONGUE

Nas fábricas por onde trabalhei, depois do almoço há aquilo que já se tornou praxe, a famosa hora da sesta. Mas há também aqueles que ignoram a sesta e preferem se aventurar como verdadeiros esportistas. Pimbolim, sinuca, pingue-pongue... enfim, os mais variados jogos são apresentados nessa mirrada hora. Também me aventurava nesse entretenimento vez ou outra, foi aí que me transformei não num extraordinário jogador de pingue-pongue, mas pelo menos, num sujeito bem competitivo. E o resultado disso é um poema em que, na sua estrutura, tento imitar um jogo de pingue-pongue. Observe:



Pingue
                               Pongue
Pingue
                               Pongue

É o som da bolinha frágil
Quando bate na raquete!

                                Pingue
Pongue
                                Pingue
Pongue

É o que faz a bolinha ágil
Neste jogo em que se compete!


Miguel de Souza 

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