Nas fábricas por onde trabalhei, depois do almoço há aquilo
que já se tornou praxe, a famosa hora da sesta. Mas há também aqueles que
ignoram a sesta e preferem se aventurar como verdadeiros esportistas. Pimbolim, sinuca, pingue-pongue... enfim,
os mais variados jogos são apresentados nessa mirrada hora. Também me
aventurava nesse entretenimento vez ou outra, foi aí que me transformei não num
extraordinário jogador de pingue-pongue, mas pelo menos, num sujeito bem
competitivo. E o resultado disso é um poema em que, na sua estrutura, tento
imitar um jogo de pingue-pongue. Observe:
Pingue
Pongue
Pingue
Pongue
É o som da bolinha frágil
Quando bate na raquete!
Pingue
Pongue
Pingue
Pongue
É o que faz a bolinha ágil
Neste jogo em que se compete!
Miguel de Souza
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