Tiro, bala, arma
O sangue jorra
A farda borra
E ninguém se desarma.
Do outro a festa:
Carnaval, samba
Sexo, orgia
Ritmo, alegoria
No país dos bambas.
É assim a terra:
De um lado a briga
Do outro a festa!
E o que nos resta
Dessa intriga
Ninguém contesta!
O mundo é torto
Por natureza.
E com franqueza
Assisto absorto!
Miguel de Souza
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