Foi num certo natal: lembro-me bem,
quando uma árvore nasceu na sala!
Esse tanger de sino como quem embala,
lembrava o nascimento de ALGUÉM,
que numa manjedoura, lá em Belém,
veio trazer a paz que não se cala,
no gesto do homem, na sua fala,
na vida desses que praticam o bem...
Mesmo num tempo pra lá de longínquo,
sinto-o de mim, cada vez mais propínquo,
por esparzir amor no hemisfério...
Nada de festas, nem de guloseimas,
por que será, meu Deus, que o homem teima,
se o vosso nascimento é algo sério?!
Miguel de Souza
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